As tendências mundiais do mercado residencial

Num mundo em que as distâncias são cada vez menores e os ciclos de investimento são cada vez mais relevantes, a Quintela + Penalva I Knight Frank oferece-lhe uma visão das tendências mundiais do mercado residencial, nas cidades, nos países e no mundo onde a nossa rede Knight Frank está presente.

Olhemos então mais de perto para o que nos dizem os últimos relatórios da Knight Frank.

Preço global da habitação abranda, mas Lisboa continua a subir, à frente de cidades como Nova Iorque ou Berlim.

Clique aqui e leia a análise do Prime Global Cities Index ao desempenho global de 44 cidades em que a Knight Frank está presente. O crescimento dos preços do mercado imobiliário ‘prime’ abrandou dos 4,1% registados no primeiro trimestre de 2024 para 2,6% no segundo trimestre de 2024. Em sentido contrário, Lisboa apresenta uma melhoria acima da média, registando a segunda maior diferença do 1º trimestre para o 2º trimestre, apenas atrás de Estocolmo, que está no topo do pódio em termos de crescimento.

Já se olharmos para o crescimento dos preços nos últimos três meses, as casas em Lisboa têm uma subida de preço maior do que Madrid, Mónaco, Miami ou Zurique.

Liam Bailey, diretor global de research da Knight Frank, afirma: “O aumento dos preços nos mercados residenciais prime tem sido influenciado pelos cortes nas taxas de juros e está nas mãos dos bancos centrais e na sua confiança em reduzir ainda mais as taxas nos próximos 12 meses”.

Segundo o Global Super-Prime Intelligence, as vendas globais de propriedades de ultra luxo aumentam 66% ao longo dos últimos cinco anos. Clique aqui e leia o Global Super-Prime Intelligence na integra.

Entre abril e junho foram vendidas, a nível mundial 463 propriedades por valores superiores a 10 milhões de dólares, totalizando um valor total de 33,4 mil milhões de dólares. Os valores de vendas anuais estabeleceram-se num intervalo entre 32 mil milhões e 34 mil milhões de dólares desde o quarto trimestre de 2022.

O motor deste crescimento do mercado ultra-prime tem sido o aumento do património global nos últimos anos. O Wealth Report da Knight Frank revela que o número de indivíduos com um património líquido de 30 milhões de dólares ou mais (UHNWI) a nível mundial cresceu 19% nos últimos anos.

E em Portugal, existe um segmento ultra- prime? Segundo o relatório da Knight Frank European lifestyle, publicado no início de setembro, Lisboa está no Radar dos HNWIs. Clique aqui para ler o research European Lifestyle, lançado recentemente pela Knight Frank.

O estudo, que resultou de um inquérito feito a mais de 700 HNWIs (sigla para High Net-Worth Individual, isto é, os indivíduos com um património líquido de 1 milhão de dólares ou mais), teve em consideração cinco dimensões importantes para as pessoas que consideram uma mudança permanente: economia, capital humano, qualidade de vida, ambiente e infraestrutura.

De acordo com este relatório, os HNWIs dão prioridade à segurança e à privacidade em detrimento dos benefícios fiscais no que toca a mudança de residência ou à compra da segunda casa, devido às preocupações geopolíticas. As pressões geopolíticas e as alterações políticas estão a levar os HNWIs a pensar em mudar-se para mercados mais favoráveis.

Paris, Berlim, Barcelona, Viena e Madrid estão entre as cidades europeias mais desejadas pelos HNWIs que estão a pensar em mudar de morada para a Europa ocidental. Já Lisboa está no top 5 das escolhas das cidades para morar pela sua qualidade de vida, e é escolhida em quarto lugar pela qualidade ambiental. A capital portuguesa está à frente de Viena e logo atrás de Estocolmo, Dublin e Londres.

 

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